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Um médico desenvolve uma estranha doença: anafilaxia, uma espécie de alergia ao toque da pele humana. Ao tentar lutar contra essa incapacidade de tocar as pessoas, ele descobre que os corpos de pessoas mortas não provocam a “alergia”. Assim, ele começa a trabalhar como patologista, lidando apenas com cadáveres. Um dia, o corpo de uma poetisa tatuado dos pés ao pescoço aparece em sua sala de autópsia. Insatisfeita como esposa e mãe, ela sofria de depressão pós-parto. Escrever era seu único consolo, mas logo se tornou uma compulsão obsessiva e perigosa. Seu psiquiatra a proibiu de escrever, e então ela decidiu tatuar seu corpo com a história de sua vida : e acabou morrendo no processo. Quando o médico lê essa história tatuada, descobre uma ligação profunda entre sua solidão e a dela. A poetisa se torna sua única chance de interação humana, e ele vai até as fronteiras da morte para conhecê-la.