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Por meio de rostos e vozes de sua família, vizinhos e companheiros no exército, a diretora segue um destino que a guia do movimento da esquerda revolucionária ao exílio, dos dias de glória de Allende aos longos e sombrios anos de ditadura, acompanhada por aqueles que resistiram e ainda resistem. Entre o caos do passado e as irremediáveis emoções do presente, emerge a história de uma geração revolucionária e de um país quebrado. Calle Santa Fe questiona sobre o significado dessas vidas de luta, leva o espectador ao coração de uma terra onde a morte nunca é verdadeiramente um fim e a batalha contra as injustiças continua.