Cielo Azul, Cielo Negro (2003)
Sobre o filme
Fruto da parceria entre uma cineasta e uma coreógrafa, o filme alterna passagens narrativas e cenas de dança, em movimentos cuidadosamente coreografados, quase sempre abrindo mão dos diálogos. Divide-se em quatro segmentos que procuram contar pequenas histórias, explorando as maneiras pelas quais as pessoas vêem o mundo. A jovem Violeta usa sua câmera de vídeo para filmar todos à sua volta, colhendo aleatoriamente sinais de sua passagem e elementos-chave de seu destino. Ela segue Juan, que também está filmando um grupo de mulheres que executam estranhos movimentos em vagões de metal. Num pronto-socorro, Abel (Boy Olmi), tenta descobrir como é que veio parar ali com ferimentos a bala, enquanto delira sobre seu passado, com visões de sua filha. Na sala de espera de um hospital, cruzam-se Ana, que vem ali diariamente visitar sua mãe enferma, e Gabriel, que procura notícias de uma mulher que não pôde socorrer sozinho. Sonho e realidade se misturam em cena. Os estados de espírito dos personagens traduzem-se pelas coreografias, com alternância de imagens em cores e branco e preto.
Título original: Cielo Azul, Cielo Negro
Ano: 2003
Duração: 87 minutos
País: Argentina
Cor: Colorido e preto e branco
Direção: PAULA DE LUQUESABRINA FARJI
Roteiro: Paula de Luque e Sabrina Farji
Fotografia: Alejandra Martin
Elenco: Andrea Carballo, Ines Rampoldi, Boy Olmi, Luis Ziembrowsky, Marie Louise Alemann, Diana Lamas, Zoe Trilnick Farji, Martin Borisenko, Silvana Sosto, Violeta Naon
Produtor: Marcelo Schapces
Edições: 28, 28