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O mapa da Síria, para a diretora, se reduz aos amigos e às estradas viajadas. A história do país pode ser conhecida por meio da câmera e das palavras de três mulheres: a psiquiatra Fadia, a ginecologista Raghida e a executiva Rola. E a partir da história de Youssef, pintor e marido dela, a diretora Hala Alabdalla reconta a própria história e a história da arte, apresentando suas idéias sobre liberdade, democracia e exílio. São histórias que geram um filme bastante pessoal, expressando suas dúvidas e certezas. Fazer o filme era um sonho alimentado por vinte anos. Para tanto, ela busca refúgio perto do mar, em sua infância esquecida ou na sagrada sepultura da poesia. Ela divide a sua intimidade com o co-diretor Ammar Al Beik, que capta as imagens criadas pelo marido Youssef. O filme é como um quebra-cabeças em preto-e-branco e trata da importância da poesia.