Guerra Conjugal (1975)
Sobre o filme
Várias histórias são desenvolvidas em paralelo: o advogado Osíris, que seduz mulheres em seu escritório, torna-se amante de Olga, uma senhora que simula pudores para se sentir mais desejável; um amigo de Osíris, bem posicionado na sociedade, procura convertê-lo à homossexualidade; um casal idoso e pobre vive em crescente conflito, a ponto de a mulher se recusar a fazer as refeições com o rude marido; e o tímido e insatisfeito Nelsinho só se sente apto a uma vida conjugal plena depois de ter relações sexuais com uma prostituta. "Guerra Conjugal ilustra crônicas de psicopatologia amorosa na civilização do terno-e-gravata, ainda vigente na mitológica e ubíqua cidade de Curitiba, onde medram flores de plástico e elefantes vermelhos de louça podem surgir a qualquer momento", declarou Joaquim Pedro de Andrade. O cineasta adaptou contos de Dalton Trevisan, que complementou: "O belíssimo filme de Joaquim Pedro me deslumbrou os olhos, alegrou o coração e edificou a alma. Melhor que o livro é essa fabulosa obra-prima dirigida com garra, humor e consciência crítica." O filme recebeu os prêmios de direção, atriz (Elza Gomes) e montagem no Festival de Brasília de 1975, além de menção honrosa no Festival de Barcelona (Espanha) e do prêmio Qualidade Embrafilme.
Título original: Guerra Conjugal
Ano: 1975
Duração: 88 minutos
País: Brasil
Cor: color, digital
Direção: JOAQUIM PEDRO DE ANDRADE
Roteiro: Joaquim Pedro de Andrade
Fotografia: Pedro de Morares
Elenco: Lima Duarte, Jofre Soares, Elza Gomes, Carmem Silva, Ítala Nandi, Carlos Gregório, Analu Prestes, Carlos Kroeber
Produtor: Aloysio Salles, Walter Clark, Luiz Carlos Barreto
Música: Ian Guest
Edições: 30