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Dadah, uma criança Saaráui que vive no campo de refugiados de Dajla, no Saara, não conhece nada além da vida no deserto – a escola, os jogos e as longas conversas dos adultos. Em 1975, as tropas espanholas deixavam a sua última colônia, o Saara Ocidental. Depois da saída dos espanhóis e temendo as tropas marroquinas, milhares de Saaráui abandonaram sua terra e fugiram para o deserto. Eles não esperavam que a guerra fosse durar tanto. No meio do desértico hamada argelino, aproximadamente 200 mil Saaráui vivem dia após dia, enquanto esperam a hora de voltar para casa e reencontrar parentes e amigos.