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Um novo julgamento foi realizado em 15 de março de 2007 contra os militares argentinos responsáveis pelo genocídio durante os anos 1970. No centro desse processo, debateu-se o sequestro e assassinato de cidadãos italianos na Esma, a Escola de Mecânica da Marinha Militar. Ali, 5.000 jovens foram torturados antes de desaparecer, jogados de aviões no mar ou no rio da Prata; menos de 200 sobreviveram. Além do julgamento, o documentário narra o sofrimento das mães das vítimas, a angústia dos sobreviventes, o esforço coletivo na luta pelos direitos humanos e o trauma das crianças que descobrem que os supostos pais são, por vezes, os assassinos de seus pais verdadeiros. Durante o julgamento, revelam-se três gerações de mulheres que sobreviveram e juntas mantêm a memória deste "passado que nunca passa".