Os Inconfidentes (1972)
Sobre o filme
Reconstituição da Inconfidência Mineira, movimento revolucionário contra o domínio colonial português. Faziam parte do grupo de conspiradores poetas e nobres. O dentista Tiradentes é o escolhido para dar exemplo aos rebeldes que se levantaram contra a Coroa Portuguesa. Seus cúmplices, apesar de terem confessado, não assumem responsabilidades. O único a fazer isso é Tiradentes, que acaba sendo condenado à morte. A produção contesta versões oficiais sobre o episódio histórico. Com base em diálogos retirados de
O Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, nos Autos da Devassa e em versos dos poetas inconfidentes Tomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa e Inácio José de Alvarenga Peixoto, o filme trata da posição de intelectuais ante a prática de políticas revolucionárias. Como explica o veterano diretor de fotografia Mário Carneiro: "O cinema histórico de Joaquim Pedro tem personagens que fazem em cena sua autocrítica, com um grande cinismo em relação ao papel que representam." O filme conquistou o prêmio do Comitê das Artes e Letras no Festival de Veneza de 1972.
Título original: Os Inconfidentes
Ano: 1972
Duração: 76 minutos
País: Brasil
Cor: color, digital
Direção: JOAQUIM PEDRO DE ANDRADE
Roteiro: Joaquim Pedro de Andrade, Eduardo Escorel
Fotografia: Pedro de Moraes
Elenco: José Wilker, Luis Linhares, Paulo César Peréio,
Produtor: Joaquim Pedro de Andrade
Música: Marlos Nobre, Ari Barroso, Augustin Lara
Edições: 30