Todas as Coisas Invisíveis (2007)
Sobre o filme
Quatro destinos intrinsecamente conectados. Apenas na interação dos episódios individuais percebem-se completamente os temas centrais do filme, como o isolamento nas massas urbanas e a impossibilidade de comunicação. O espectador testemunha um dia, uma noite e o dia seguinte a partir da perspectiva de um grupo de pessoas, com ênfase em três jovens, que estão no estado anfíbio entre a infância e a fase adulta. São imagens casuais de pessoas jovens e desenfreadas, que tentam se ajustar aos seus sentimentos e ao entorno. O que eles de fato precisam no momento são limites, pontos de referência e esperança. Mas o que eles sinalizam é o oposto. Os problemas da geração de seus pais, por sua vez, não são menos difíceis. Num ambiente permeado por um sentimento de perda, no qual o amor foi extinto e os problemas em relação à paternidade precisam ser reconciliados com crises matrimoniais e as necessidades de cada um, eles conseguem entender seus filhos ou pelo menos resgatar neles o que ainda pode ser salvo. Nesse projeto, o diretor Jakob M. Erwa trabalhou com um roteiro aberto. Na preparação dos atores, ele se preocupou em preservar uma interação autêntica e, com o uso do improviso e de técnicas de cooperação em grupo, conseguir assim o máximo de liberdade de movimento.
Título original: Eile Welt
Ano: 2007
Duração: 90 minutos
País: Áustria
Cor: color digital
Direção: JAKOB M. ERWA
Roteiro: Jakob M. Erwa
Fotografia: Jakob M. Erwa
Elenco: Michael Sauseng, Simon Möstl,
Produtor: Franz Novotny
Música: Heli Markfelder
Edições: 31