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Escrito por Graciliano Ramos, este clássico da literatura brasileira foi transposto para tela com fidelidade pelas mãos de Nelson Pereira dos Santos. Vidas Secas conta a saga de Fabiano, sua mulher Sinhá Vitória, seus dois filhos e sua cachorra Baleia. Pressionados pela seca, Fabiano e a família cruzam o sertão nordestino em busca de um local mais ameno para tocar a vida. O cenário árido e inóspito descrito por Graciliano Ramos é representado no filme por uma fotografia superexposta que dá mais fidelidade à obra cinematográfica já que o excesso de branco remete o espectador diretamente ao sol sertanejo. Pesquisa do jornal “Folha de S. Paulo” publicada em 18 de março de 1999 indicou Vidas Secas como o segundo melhor filme brasileiro de todos os tempos, sendo superado apenas por Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.