Sobre o filme
Nas palavras do diretor:
“O filme intercala eventos históricos com memórias pessoais. Eu analiso a maneira como a arquitetura reflete mudanças sociais e aqueles que dão forma a arquitetura.
Acompanhamos a trajetória de Munio Gitai, meu pai, nascido em 1909, em Silésia, na Polônia, filho de um meeiro de um junker (proprietário de terra) da Prússia. Aos 18 anos, Munio se muda para Berlim e Dessau para estudar na Bauhaus de Walter Gropius, Kandinsky e Paul Klee. Em 1933, a escola é fechada e logo depois Munio é acusado pelos nazistas de trair o povo alemão. Ele é preso e deportado para Basel. De lá, ele se muda para a Palestina. Em Haifa, ele começa sua carreira como arquiteto, adaptando os princípios do modernismo europeu para o Oriente Médio.
Lullaby to my Father é a jornada de busca do relacionamento entre um pai e seu filho, entre arquitetura e cinema; a história de um percurso e de memórias pessoais. Assim como Carmel, meu filme que tem como base as cartas da minha mãe, Efratia, não há sequência cronológica dos acontecimentos. Não é uma reconstituição biográfica, mas sim um mosaico. A narrativa ganha forma peça por peça, através da associação poética das imagens, rostos, viagens, arquitetura e pedaços de ficção.”
Título original: LULLABY TO MY FATHER
Ano: 2012
Classificação: Livre
Duração: 82 min.
Gênero: Documentário
Cor: color
Direção: Amos Gitai
Narração: Hanna Schygulla, Jeanne Moreau, Amos Gitai
Roteiro: Amos Gitai
Fotografia: Gabriele Basilico, Giora Bejach, Renato Berta, Richard Copans, Amos Gitai
Montagem: Isabelle Ingold
Elenco: Yael Abecassis, Theo Ballmer, Keren Gitai, Astrid Leutwyler, Paula Hedvall, Torsten Ranft, Ahmad Mesghara, Werner Moller, Ben Gitai, Ran Danker
Produtor: Laurent Truchot, Amos Gitai
Produção: Agav Films, Elefant Films
World Sales: Wide Management
Site: www.lullabytomyfather.com
Edições: 36