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No balcão de um bar do tipo americano, os clientes recebem a visita de estranhos visitantes, que logo se revelam assassinos de aluguel. Antes que os forasteiros descubram que seu alvo, um sueco, não se encontra ali, amarram um freguês na cozinha e geram outras situações claustrofóbicas, até o inusitado desfecho, que relativiza a fatalidade da morte. Baseado em um conto homônimo de Ernest Hemingway, publicado em 1927. Dividido em apenas três cenas, este curta-metragem foi o primeiro dentre os três filmes que Tarkóvski realizou ao cursar a VGIK, a escola de cinema estatal. Embora o diretor tenha escolhido ele mesmo adaptar o conto, a falta de equipamentos de filmagem obrigou-o a ceder a direção, em alguns momentos, a colegas que também se formavam: Maria Beiku e Aleksandr Gordon. O ambiente e os costumes ocidentais “perversos” retratados, aliados às falas em russo, causaram estranhamento ao público na época. O professor de Tarkóvski, o diretor Mikhail Romm (1901-1971), elogiou o resultado.