Tudo Bem (1978)
Sobre o filme
Quase trinta anos depois, Tudo Bem volta às telas em cópia restaurada com recursos do próprio Arnaldo Jabor. A 30ª Mostra promove sua primeira exibição pública. Uma típica família de classe média às voltas com a reforma do apartamento. O chefe da casa é Juarez, um aposentado sempre cercado pelos fantasmas de amigos que morreram. Sua esposa, Elvira, não aceita sua impotência e acredita que ele tenha uma amante. E há os filhos: Zé Roberto, um executivo oportunista, e Vera Lúcia, preocupada apenas em encontrar um marido. Aparecida de Fátima, uma das empregadas, é mística fervorosa, enquanto que Zezé é prostituta nas horas vagas. Quando Elvira resolve reformar o apartamento e um bando de operários passa a conviver com a família, o pandemônio e a mistura de tipos se completam. Ao melhor estilo Jabor, o filme é uma comédia corrosiva sobre o conflito entre as classes sociais, que se concentram neste microcosmos entre quatro paredes. A obra conquistou os Candangos de filme, ator coadjuvante (Paulo César Pereio) e fotografia no Festival de Brasília 1978. Na seleção musical que compõe a trilha sonora, uma interessante miscelânea: vai de cânticos do Alto Xingu a Belchior e João Bosco, de Giuseppe Verdi a Igor Stravinsky.
Título original: Tudo Bem
Ano: 1978
Duração: 110 minutos
País: Brasil
Cor: color , digital
Direção: Arnaldo Jabor
Roteiro: Arnaldo Jabor, Leopoldo Serran
Fotografia: Dib Lutfi
Elenco: Paulo Gracindo, Fernanda Montenegro,
Produtor: Arnaldo Jabor
Edições: 30