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O documentário de Sokurov, feito dentro da sua série nomeada “elegia”, no formato livre e lírico de “elegia” inventado por Sokurov, focaliza o exílio de Tarkóvski no Ocidente nos anos 1980. O filme percorre lugares onde o diretor viveu e episódios ligados ao seu funeral. À época, Sokurov recebia ainda o rótulo de “discípulo de Tarkóvski”, que sempre o rejeitou enfaticamente, apesar de o autor de Stalker ter feito intervenção direta junto às autoridades para liberar a exibição, na Rússia, do primeiro longa-metragem de Sokurov. O roteirista Tonino Guerra, de Nostalgia (1983), também aparece neste filme, cuja montagem é assinada por Ludmila Feganova, colaboradora de Tarkóvski em vários de seus longas-metragens.