Nasceu em Poções, Bahia, em 1938. Estudou na Universidade Federal da Bahia e no Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (ICAIC). Após os primeiros filmes, “Viramundo” (1965) e “Auto de Vitória” (1966), planejou uma enciclopédia audiovisual da cultura popular do sertão nordestino para o Instituto de Estudos Brasileiros da USP, da qual se destaca “Viva Cariri” (1969). Dirigiu, entre outros, o documentário “Iaô” (1977, 2ª Mostra) e “Coronel Delmiro Gouveia” (1977). A partir dos anos 1990, deu aulas de cinema e realizou a série de programas “A Linguagem do Cinema” (2000-2003). Escreveu o livro “Glauber Rocha e o Cinema Latino-Americano” (1994). Dirigiu ainda “Tudo Isto me Parece um Sonho” (2008), “O Último Romance de Balzac” (2010, 34ª Mostra) e “Sertânia” (2019). Geraldo Sarno morreu no Rio de Janeiro em 2022.