Nasceu em Düsseldorf, Alemanha, em 1945. Estudou na Escola de Cinema e Televisão de Munique. É um dos expoentes do Novo Cinema Alemão dos anos 1970. Dirigiu os longas “O Amigo Americano” (1977, 3ª Mostra), “Hammett” (1982, 8ª Mostra), “O Estado das Coisas” (1982, 8ª Mostra), vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza, “Tokyo-Ga” (1985, 10ª Mostra), “Paris, Texas” (1984, 13ª Mostra), Palma de Ouro no Festival de Cannes e “Asas do Desejo” (1987, 12ª Mostra), prêmio de direção no Festival de Cannes. Realizou ainda “Um Filme para Nick” (1980, 15ª Mostra), “Até o Fim do Mundo” (1991, 16ª Mostra), “Ode a Colônia” (2000, 26ª Mostra), “Terra de Fartura” (2004), filme de abertura da 28ª Mostra) e “Estrela Solitária” (2005, 29ª Mostra). Em 2010, assinou o cartaz da 34ª Mostra, edição na qual ganhou uma retrospectiva, e retornou à capital paulista para a abertura de uma exposição com suas fotos no Masp. Seus documentários “Buena Vista Social Club” (1999), “Pina” (2011) e “O Sal da Terra” (2014) foram indicados ao Oscar. Também dirigiu um dos segmentos de “Catedrais da Cultura (3D)” (2014, 39ª Mostra) e do filme “Mundo Invisível” (2012, 35ª Mostra), produzido pela Mostra. “Tudo Vai Ficar Bem” (2015), “Submersão” (2017), “Papa Francisco: Um Homem de Palavra” (2018), “Anselm – O Barulho do Tempo” (2023, 47ª Mostra) e “Dias Perfeitos” (2023) são alguns dos trabalhos mais recentes de Wenders.