16/10/2024
Tradicionalmente, a Mostra traz ao Brasil filmes que já foram exibidos (e premiados!) em festivais de cinema pelo mundo —mas a programação da 48ª edição também apresenta obras inéditas e que fazem sua estreia mundial na Mostra.
Sete longas-metragens, entre ficções e documentários, chegam às telas grandes pela primeira vez. São filmes vindos de países como República Dominicana, Áustria, Índia, Japão e Palestina.
Confira, a seguir, os filmes que fazem sua estreia mundial na Mostra.
Vindo do Japão, o filme aborda temas como o relacionamento difícil entre irmãos, deficiência auditiva e bloqueio criativo. Na trama. Seita é um músico que vive em Tóquio e enfrenta sérias dificuldades para compor. Para tentar desbloquear sua criatividade, ele decide se isolar na casa das montanhas onde passou a infância. No entanto, sua irmã Azumi, uma jovem surda, o encontra lá.
O documentário palestino, co-produzido com a Tunísia, mostra o conflito na Faixa de Gaza, por meio das histórias de quatro homens que navegam por caminhos distintos em busca de suas próprias definições de existência, entrelaçando seus destinos em meio às complexidades da vida, do amor e da necessidade de sobrevivência.
Esta produção austríaca mostra o drama dos imigrantes no país. Acompanhamos a jornada desesperada de um indiano que vive ilegalmente na na Áustria e tenta proporcionar melhores condições de vida para a filha, enquanto precisa lidar com os problemas que surgem após receber um aviso de deportação.
O filme integra a programação do Foco Índia e acompanha Muthu, um pequeno fazendeiro que recebe um trator como primeiro prêmio de um esquema financeiro de investimento privado. Porém, o que parecia um presente mostra-se um desafio: Muthu não consegue arcar com os gastos da máquina e tampouco vendê-la, pois está hipotecada pelo banco. Ele passa a enfrentar diversos desafios para realizar os pagamentos mensais.
Com direção de Majid-Reza Mostafavi, a produção iraniana conta a história de Leila, uma jovem e talentosa equilibrista que foi proibida de se apresentar pelas autoridades. Desde então, ela passou a trabalhar no antigo circo do pai. Apaixonado por ela, o jovem Samir, em vez de frequentar a escola, passa os dias no circo. Ao mesmo tempo, enquanto os problemas políticos e econômicos no Irã se aprofundam, o pai do rapaz, Siamak consegue um emprego como capataz numa pequena fazenda de criação de burros. Quando os animais começam a desaparecer, ele se depara com terríveis segredos e uma rede de corrupção.
Da República Dominicana, o filme do diretor José María Cabral retrata um grupo de jovens enviados a um acampamento para serem transformados em “tigueres”, arquétipo que é a mais elevada idealização da personalidade masculina na cultura dominicana e caribenha.
Coprodução entre Grécia e França, o longa se passa em uma pousada localizada na Riviera Ateniense, administrada pela jovem Alkistis e a mãe, Anna. O negócio não vai bem: apenas dois quartos são ocupados, e os clientes mais fiéis pensam em ir embora. Anna tenta decidir se vende a pousada, enquanto Alkistis se envolve em um romance fadado ao fracasso com um construtor local.